CBV integra a Aliança Esportiva pela Vida das Mulheres e Crianças

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) se uniu ao Consórcio Cristo Sustentável, aos comitês Olímpico e Paralímpico do Brasil, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), à OAB-RJ, à organização Black Sisters in Law e à Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro para formar a Aliança Esportiva pela Vida das Mulheres e Crianças. O objetivo é mobilizar instituições públicas e esportivas, atletas e empresas privadas no combate à violência contra mulheres, na proteção da integridade de crianças e jovens, e na utilização do esporte como ferramenta de transformação social e promoção da igualdade de gênero e da inclusão. O lançamento da Aliança foi realizado aos pés do monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, com a presença do gerente Jurídico e líder do Comitê ESG da CBV, Thiago Grigorovsky.

"Além de trabalhar para manter a excelência do voleibol dentro das quadras, a CBV quer usar a força e o alcance do esporte em prol de um mundo mais justo, saudável e inclusivo. A participação na Aliança Esportiva pela Vida das Mulheres e Crianças é mais um passo nessa direção. Na mesma semana, a CBV lançou sua nova política de Prevenção e Combate à Violência e ao Assédio Moral e Sexual, com diretrizes claras sobre como prevenir, identificar e agir diante de situações de violência e assédio. Esse assunto é de extrema importância e essa multiplicação de ações e agentes é fundamental", explica Radamés Lattari, presidente da CBV.

O evento teve a iluminação do monumento ao Cristo Redentor em rosa, e a presença de atletas do Time Rio Olímpico e Paralímpico, e da seleção brasileira feminina de futsal Sub13.

“Este movimento colaborativo nasce como um catalisador potente de compromissos e ações convergentes por parte das instituições fundadoras, entendendo que o esporte é e sempre foi, além de um grande espetáculo, importante formador de valores, vetor de transformações sociais e uma incomparável plataforma de comunicação. Ele coloca em evidência o nosso melhor potencial para a construção de uma sociedade mais justa, mais pacífica e mais respeitosa”, diz Daniela Grelin, porta-voz da Aliança do Esporte pela Vida de Mulheres e Crianças.

Dados da pesquisa “Violência Contra Mulheres e o Futebol”, realizada pelo Instituto Avon, apontam relação entre o futebol e a violência contra as mulheres: nos dias de jogos, as ameaças contra mulheres relacionadas à violência doméstica aumentam 23,7%. A comissão executiva da Aliança terá a responsabilidade de desenvolver e implementar um plano de ação alinhado aos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos. Entre as ações previstas, estão campanhas de conscientização, seminários, pesquisas e diretrizes para que o esporte seja um indutor de conscientização, mitigação de casos e apoio às vítimas.